A editora JBC anunciou mais dois títulos para o selo Ink! comics, uma linha comandada do Marcelo Del Greco, que de acordo com a palestra da empresa no ultimo Anime Friends, serve como um espaço de experimentação, uma forma menos burocrática e custosa de lançar os mangás. A duas obras são: o ecchi, To Love-Ru e o shonen Bullet Armors. Então eu resolvi dar uma lida neles para ver se me agradam e são bons candidatos a receberem meu rico dinheirinho, ou não.
To Love-Ru

Roteiro: Saki Hasemi
Arte: Kentarou Yabuki
Gênero: Romance, Ecchi
Volumes: 18 – Completo
Pubilcação Original: Shonen Jump Weekly
Sinopse
Rito Yuuki é um garoto apaixonado mas que não consegue se declarar, até ai sem novidades. Contudo, certa noite uma moça nua aparece em seu banheiro, Lala é a princesa do planeta Devilluke, ela está fugindo para não ter de se casar, mas logo se apaixona pelo protagonista e decide morar com ele. O pai de Lala aceita o romance, mas avisa que os pretendentes de Lala virão de todas as galaxias atras dela e Rito deve protege-la, se não, ele e a Terra serão destruídos.
Primeiras Impressões
O desenhos são ótimos, a industria de quadrinhos japoneses devia seguir mais a formula de deixar o roteiro com um cara e o desenho pra outro, alguns mangás sofrem com o traço, por exemplo, Tokyo Ghoul e Attack on Titans.
A historinha é leve e bobinha, apostando em momentos picantes, insinuações, uma nudez aqui e ali (mas sem mamilos, mamilos são polêmicos).Esse é um titulo que chega no limite entre o Ecchi e o Hentai, em uma parte uma garota é quase penetrada por tentáculos comandados por um dos pretendentes de Lala.

E sobre os enfrentamentos entre o herói e os alienígenas, eu duvido que vão ocorrer grandes batalhas, sendo que Rito parece um humano normal, as batalhas serão decididas por sorte ou esperteza. Mas é no coração dele que as maiores batalhas acontecerão.
To Love-Ru é um titulo bem divertido pra quem gosta de comedias românticas mais safadinhas, eu diria. Pena que o enredo vai pro lado do Harém e eu não tenho mais tanta paciência pra isso.
Bullet Armor

Roteiro e Arte: Moritya
Gênero: Aventura, Ficção Cientifica
Volumes: 6 – Completo
Publicação Original: Gessan
Sinopse:
Misteriosas maquinas chamadas de Tremble, que possuem a habilidade de evoluir, começam a atacar os humanos, forçando-os a se isolarem, mas existem pessoas que conseguem “domar” as maquinas, essas pessoas são os Breeders, mas eles não bem vistos pela maioria, tratados como criminosos e traidores, o pai desaparecido de Ion é um desses e seu filho seguirá seus passos.
Primeiras Impressões:
O clichê do pai desaparecido, é bom, mas é ruim, mas é só um pretexto da trama, que foca na relação dos homens com as maquinas nesse cenário pós-apocalíptico, No inicio as coisas estão bem rasas, nenhum personagem realmente cativante, mas um mistério que te deixam no minimo curioso. Quem criou essas maquinas? Elas são realmente malvadas? Onde está o irresponsável do pai desse moleque?
A arte em geral não chama atenção, porém é tudo compensado na hora das batalhas e nos detalhes dos rôbos.

Tendo poucos números Bullet Armors não pretende enrolar muito, após alguns capítulos ocorre uma luta importante para a trama, que mesmo tendo um tom mais bem humorado, não vai pensar duas vezes em ficar mais emocional.
Essa obra ficou com um saldo positivo pro primeiro mangá do autor, é uma publicação curta, que dependendo do preço, eu provavelmente irei comprar,até pra realmente conhecer o selo Ink! Comics.