Voltei com uma nova categoria de post, o de Recomendações, que é tipo, mais que uma Primeira Impressão e menos que uma Resenha, onde vou escrever sobre obras que ainda não terminei, mas gostaria que vocês conhecessem. No primeiro texto temos o mangá Tate no Yuusha no Nariagari.

Mídia Original: WebNovel

Enredo/Arte: Yusagi Aneko/ Kyu Aiya

Gênero: Aventura, Fantástico, Medieval

Editora/Revista:  Media Factory/ Monthly Comic Flapper

Status: Em andamento, lançado em fevereiro/2014

Scanlators: Conexão Diária e Nakama Mangás

Sinopse:

O jovem universitário Iwatani Naofumi é invocado para dentro de uma realidade Medieval Fantástica e lá ele se torna um dos Quatros Heróis que salvarão o mundo! E esses guerreiros possuem as Quatro Armas Lendárias: A Espada, a Lança, o Arco e a do nosso herói, o Escudo.

O personagem principal não teve um início muito fácil nesse novo mundo, ele além de ser considerado o mais fraco dos Escolhidos porque sua arma, não é bem uma arma, sua falta de carisma não lhe ajudou a recrutar pessoas para seu grupo, ele é tipo o Eric do Caverna do Dragão…

Porém, a situação piora quando ele acaba traído e é visto como um bandido por todos.

Então Naofumi muda seu modo de agir e começar a trilhar um caminho solitário cercado de ódio e vingança. Poderá ele ser o protetor desse mundo?

Veredicto:

*Lido até o capítulo 20

Tate no Yuusha no Nariagari (The Rising of the Shield Hero) tem como tema o famoso: “Eu era um bosta na vida real e agora estou em um mundo mágico medieval” e assim como outras Novels parecidas, Tate fez um bom sucesso, logo recebendo uma adaptação em mangá, e alguns anos depois foi anunciado um anime.

Eu sei, estamos todos meio cansados do tema, mas de uma chance, talvez você goste do herói com seu estilo desacreditado. Pra mim que estava procurando há um tempo um personagem que só usasse escudo, gostei do Naofumi, também conhecido pelos fãs, como ShieldBro. Legal ver a mudança de pensamento, o ódio adquirido e o uso de métodos nada heroicos que ele utiliza para conseguir avançar em sua missão.

Considerando que a obra se fundamenta em um personagem fraco que precisa melhorar e se mostrar útil, o mangá erra em acelerar essa evolução. Tudo bem usar um pequeno Pulo no Tempo, mas não deviam pular todo o sacrifício ou treinamento físico necessário para avançar os níveis. Esse é o miolo de uma história de crescimento!

Os outros personagens são introduzidos ao decorrer da aventura, alguns com backgrounds interessantes, outros rasos, como por exemplo os outros três Heróis que não demonstram nada além de (tentar) seguir a moral e o cavalheirismo.

Contudo, no fim da primeira parte, lá para o capítulo 20, a trama começa se desdobrar, mostrando mais antagonistas, seitas e conspiração política, aliviando a treta repetitiva entre o Naofumi e os outros Escolhidos.

A arte é bem-feita, bonita e a parte de ação é OK, mas nada que realmente chame a atenção.

Tate no Yuusha no Nariagari até o momento parece um shonen mediano (apesar de ser classificado por aí como Seinen), cheio de personagens, um pouco de drama, talvez um pouco de romance, tipo o básico. E o básico é quase sempre bom.

The Rising of the Shield Hero pode ser uma boa pedida para quem gosta de fantasia medieval e drama de superação. Como dizem os estadosunidenses: “Everybody love an underdog”.

Veja se você gosta de: Re:zero, Log Horizon, No game No Life, Konosuba, Caverna do Dragão, História sem Fim, The Rocky e Naruto.