Esse Volume Único, já antiguinho, trazido pela JBC, tem como criador o Avi Arad, o antigo executivo da Marvel e responsável pelo inicio da Marvel Studios, roteiro de Junichi Fujisaku, que já trabalhou na serie Blood e Ghost in the Shell, já a arte é da coreana Yasung Ko.
The Innocente começa com o protagonista já morto, Ash era um detetive que acabou preso e executado injustamente, nesses casos a alma dele deveria ir direto ao céu ou voltar a vida, mas ele também não foi nenhum santinho, então agora como meio de purificação ele deve ajudar os vivos e tratar de assuntos inacabados.
No roteiro iniciamos com um Ash meio confuso, mas conformado de sua morte, quando sua/seu responsável Angel diz que ele pode voltar a viver ele até fica um pouco empolgado e logo começa a aprender a manipular as cinzas (Ash-cinzas, ahn? entendeu?) de seu “corpo”. Mas tudo se torna mais complicado quando o ex-detetive descobre que a pessoa que ele tem de salvar está envolvida com o homem que armou sua condenação, trazendo uma vontade de vingança.
Acredito que por ser um único volume os personagens são bem rasos, o antagonista poderia ter sido mais aproveitado, deixando de ser o típico psicopata de poucas palavras.
A parte artística é de ótima qualidade, com bom quadros de ação, mas o ponto principal são as faces, tirando a da capa, todas são boas expressivas e gostei do desenhos dos personagens negro, são poucos, porém comparado com outras representações, estão são bons e feitos com respeito.
E não posso esquecer o comentário do Nicholas Cage no final da revista, em que o ator brisa sobre o método Lichtentein e haikus esotéricos.
Por fim até que fizeram um trabalho decente com uma pegada bem cinematográfica, mas o mangá abaixo da média, não vale a compra.